A
grande responsabilidade para a construção de uma educação cidadã no individuo
do séc. XXI está nas mãos do professor. Nenhum projeto será eficiente se não
for aceito pelos professores porque é com eles que os alunos têm maior contato.
O papel do professor, segundo a LDB,
esta muito além da simples transmissão de informações. Dentro do conceito de
uma gestão democrática, ele participa da elaboração da proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino, isto é, decide solidariamente com a comunidade
educativa o perfil do aluno que quer formar, os objetivos a seguir e as metas
alcançar.
A LDB discorre sobre a elaboração e
o cumprimento do plano de trabalho, trazendo a tona a organização do professor
e a objetividade do professor no exercício de sua função em relação a
aprendizagem dos seus alunos, fala em zelo no sentido de acompanhamento dessa
aprendizagem que se da de forma heterogenia e individual. Zelar é mais que
avaliar, é preocupar-se, comprometer-se, buscar as causas que dificultam a
aprendizagem, é encontrar mecanismos que possam recuperar os alunos que
apresentam alguma espécie de bloqueio. A colaboração do professor nas
atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade é
imprescindível para que o aprendizado faça diferença no individuo do séc. XXI.
E que este possa inferir significativamente na sociedade em que está inserido.
Assim sendo cumpri-se a função social da escola.
O professor “é o grande agente do
processo educacional”, diz Gabriel Chalita. Tem luz própria e caminha com os
pés próprios. Não é possível que pregue autonomia sem ser autônomo; que fale de
liberdade sem experimentar a conquista da independência que ele queira que seu aluno
seja feliz sem demonstrar afeto. E para que possa transmitir afeto é preciso
que sinta, que viva o afeto. “Ninguém dá o que não tem”.
O mestre tem que ser o referencial,
o líder, o interventor seguro, capaz de auxiliar o aluno em seus sonhos e
projetos. A formação é um fator fundamental
para o professor não apenas a graduação universitária ou a
pós-graduação, mas a formação continuada. Para nortear o aprendiz o mestre ter
o norte.
Ao professor não basta conhecer
somente a sua área, se faz necessário o dialogo de áreas afins, ele precisa
entender de ética, política, amor, projetos familiares e outros, pois, não se
pode compartimentar o conhecimento. Para que o professor desempenhe com
maestria a aula de sua especialidade, ele precisa conhecer as demais
disciplinas, os temas transversais que perpassam. E acima de tudo conhecer o
aluno. Tudo que diz respeito ao aluno deve ser de interesse do seu professor.
O professor para desempenhar
adequadamente o seu papel como profissional do séc. XXI, não pode ser acomodado.
Pelo contrário deve está sempre avaliando e melhorando seu trabalho. O educador
deve ser sempre e continuamente reflexivo, com objetivo de detectar, descobrir,
inovar procedimentos e formas de lecionar. Afinal, o objetivo da educação é
formar um novo cidadão que haja por si só.
O
perfil do professor do séc. XXI é de um educador que almeja o seu o seu
crescimento, tanto pessoal quanto profissional, e que acredite na educação e no
aprimoramento constante de seus conhecimentos, este é o melhor caminho para
alcance da excelência e da sua realização profissional, apoiando-se as
tecnologias estará oferecendo diferencial de fundamental importância na
formação de indivíduo do sec. XXI, suscitando competência para que este atue
significativamente na sociedade, escrevendo sua própria historia
Referencias
bibliográficas
- FERREIRA, Aurélio Buarque de
Holanda, Miniaurélio Escolar, Rio de Janeiro: Nona Fronteira, 2000.
- LDBEN nº 9394/96 – Lei e
Diretrizes Bases da Educação Nacional – art. 67 e 13.
- DEMO, Pedro. Desafios Modernos
da Educação; Pará, PA: Editora Vozes 3ª edição; 1995; 263p
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