segunda-feira, 23 de abril de 2012

Tema: Proposta Pedagógica do Centro Integrado do Rio Anil – CINTRA


Tema: Proposta Pedagógica do Centro Integrado do Rio Anil – CINTRA
            A proposta pedagógica do Centro Integrado do Rio Anil – CINTRA leva em conta a Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional – LDB 9394/96,a Constituição Brasileira,o Estatuto da Criança e  do Adolescente,disposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN e Conselho Estadual de Educação.          
v  Contextualização e caracterização da escola. 
            CINTRA (Centro Integrado do Rio Anil), escola estadual, localizada á Rua da Companhia, nº01, Anil, São Luís – MA, originada de uma velha fábrica de tecido e situada em local de fácil acesso é composta de 9.500 alunos em sua totalidade e 526 funcionários, distribuídos em três turnos na matriz e em seus dois anexos, ofertando a formação básica completa, possui a seguinte estrutura; divisão de ensino fundamental do 1º ao 9º ano, divisão de ensino médio, divisão de esportes, divisão financeira e outros. Sendo, portanto a maior escola pública da América Latina.
v  Concepção de educação e de práticas escolares.

          A metodologia de ensino do Centro Integrado do Rio Anil – CINTRA está baseada na proposta construtivista, ou seja, o objetivo é levar o aluno a explorar, descobrir e desenvolver sua capacidade de pensar. As atividades são programadas a inserir o conteúdo a ser trabalhado dentro do objetivo a ser alcançado pela escola. Adota a metodologia pedagógica sócio construtivista para o trabalho com os alunos em geral. A escola privilegia o ensino quanto à construção do conhecimento, o desenvolvimento pleno das potencialidades do aluno e sua inserção no ambiente social, utilizando para isso, os conteúdos curriculares de base nacional comum e os temas transversais que são trabalhados de forma contextualizada. 
             A nossa escola é vista como parte integrante da construção de uma sociedade crítica. É estimulada a mediação entre a prática social e global, por meio de conteúdos exemplificados e que favoreçam o conhecimento autônomo. Esse conhecimento, por sua vez tem como referência a revisão constante dos saberes já incorporados por meio de reavaliação critica. O papel do professor consiste no constante estimulo á troca e a integração do conteúdo á realidade social. Observando ainda a coletividade, a reflexão crítica e a capacidade de organização grupal.
Ao atendimento da vontade coletiva de zelar pela aprendizagem dos alunos e, assim, formar cidadãos competentes, sensíveis e éticos (Mello 2004).


v  Diagnóstico da situação atual

              O CINTRA enfrenta nesse ano letivo uma série de desafios. Dentre esses, podem ser citados: a formação continuada de professores – quadro muito rotativo; o suporte aos alunos com dificuldades de aprendizagem – combate a repetência e o trabalho com pais, comunidade e com escolas vizinhas. Diante desse quadro, há que se atentar, cada vez mais, para que direitos, historicamente conquistados, sejam assegurados e possam proporcionar condições adequadas à integração escolar e social de todos os alunos.
v  Objetivos gerais
      Propiciar a comunidade escolar reflexão e ação sobre as reais necessidades da escola e apontar estratégias, através de relatórios para sanar essas dificuldades. Por ser a função social da escola formar cidadãos críticos e participativos, deve portanto criar procedimentos para desenvolver  no educando estas competências e habilidades.
v  Proposta de formação continuada de professores
              Segundo Nóvoa a formação deve estimular uma perspectiva crítico-reflexiva, que forneça aos professores os meios de um pensamento autônomo e que facilite as dinâmicas de auto formação participada. Estar em formação implica um investimento pessoal, um trabalho livre e criativo sobre os percursos e os projetos próprios, com vistas à construção de uma identidade, que é também uma identidade profissional.
                É necessário associar ao saber específico – uma sólida formação pedagógica que permita ao professor orientar as aprendizagens, lidar com a diversidade, incentivar o desenvolvimento dos alunos, e desenvolver metodologias inovadoras, conforme Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores (2001).
              Assim, pensar a formação do professor e acompanhá-lo em sua trajetória profissional.  A importância que é atribuída à formação pedagógica já é ressaltada na nova concepção de licenciatura, como curso com identidade própria, em que a discussão pedagógica é introduzida desde o início da formação. Portanto construir projetos de formação de professores inovadores que integrem as dimensões teóricas e práticas, os conhecimentos específicos e os conhecimentos pedagógicos, a disciplinaridade e a interdisciplinaridade, o desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional, articulados com a concepção de um sistema de formação continuada que propicie oportunidades de retorno aos professores com horários de trabalho coletivo que devem ser predefinidos, com duração suficiente para o desenvolvimento de estratégias formativas.
                   Nesse sentido, o estágio constitui-se o lócus privilegiado da formação docente onde a reflexão teoria/prática possibilita a construção de novos saberes em educação. As práticas bem sucedidas e o continuar aprendendo constituem-se na chama que impulsiona a paixão de ser professor e devem ser referências na formação dos novos professores.
   A abordagem qualitativa parte do fundamento de que há uma relação
                                    dinâmica entre o mundo real e o sujeito, uma interdependência viva
                                entre o sujeito e o objeto, um vínculo indissociável entre o mundo
                           objetivo e a subjetividade do sujeito. (CHIZZOTTI, 1991, p.79)
v  Proposta para dar suporte aos alunos com dificuldades de aprendizagem.
                      Além de ser prejudicial ao aluno a repetência tem também um alto custo para o governo. Se o estudante leva dez em vez de oito anos para completar o ensino fundamental o poder público terá de investir 25% a mais nesse aluno para que ele consiga atingir o nível de ensino desejado. O MEC estima em sete bilhões é o gasto anual com repetência no ensino fundamental. Esse valor leva em conta o número de estudantes com mais de 14 anos, idade esperada para a conclusão do ensino fundamental que ainda estão neste nível de ensino. As altas taxas de repetência no Brasil ainda poderiam ser justificadas se os jovens chegassem ao final do ensino médio com um bom nível de ensino. Mas as avaliações internacionais mostram que isto não acontece de fato. Estamos nos últimos lugares no PISA ( Programa Internacional de Avaliação de Alunos).
                      De seiscentos e cinquenta alunos matriculados no 9º ano no ensino fundamental do Centro Integrado do Rio Anil – CINTRA, quarenta por cento ficam retidos, destes, vinte por cento são aprovados pelo conselho de classe e o restante, repete a mesma série no ano seguinte. Isto se torna um ciclo, que vem se repetindo ano a ano. O modelo de avaliação escolar vigente não apenas reprova, mas faz um número significativo de crianças em idade própria não querer estudar, porque não reconhece na escola espaço para desenvolver sua capacidade de aprendizagem. A repetência é responsabilidade da escola, portanto cabe a essa e ao professor  proporcionar atividades como reforço orientado com turmas menores para adéqua-se a necessidade do aluno, pois deve ser o ponto de parida para direcionar a prática pedagógica ao aluno nela inserido.  A exclusão no dia a dia da sala de aula tem sido uma constante na história de nossa escola. Os alunos que apresentam uma dificuldade de aprendizagem são condenados ao fracasso, justamente aqueles que mais precisam aprender. É uma longa história que vem se arrastando ano após ano.


Será necessário definir o fracasso escolar? Ao ser pronunciada a
palavra, não deixa ninguém indiferente; todos repassam uma a uma,
suas lembranças, felizes ou infelizes, em que se misturam desgostos,
nostalgia... às vezes rancor. Existem aqueles cujo fracasso escolar não
impedir que fossem bem sucedidos na vida e que se vangloriam disso;
há os que jamais se refizeram dele; e os que felizmente em maior
número, nunca o conheceram. Está em situação de fracasso escolar a
criança que não 'acompanha' pois na escola, é preciso acompanhar:
primeiro o programa que diz o que é necessário aprender, em que
ordem, em quanto tempo; depois, acompanhar sua turma, não se
distanciar do rebanho (CORDIÉ, 1996, p.11)

v  Proposta de trabalho com pais, comunidade e com escolas vizinhas

              Desde a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em 1996, cada escola deve elaborar sua proposta pedagógica ouvindo todos os personagens que têm interesse no sucesso da educação. Hoje, autonomia é o conceito que rege o trabalho escolar e, para adquiri-la, é necessário ter objetivos claros e saber como alcançá-los. Essas definições, contudo, precisam ser feitas com a participação de todos. O processo não é fácil, pois envolve sempre muitas pessoas com idéias e visões de mundo diferentes. Mas é a única maneira de construir uma identidade coletiva.

Os pais devem sentir que a escola é deles.
                         No primeiro mês de aula os familiares dos alunos são entrevistados para que a equipe conheça as expectativas em relação ao trabalho pedagógico e as mudanças no perfil da comunidade. Mas para a proposta ser eficaz é preciso também atrair os pais para as reuniões em que a missão da escola e seus projetos futuros serão decididos. Essa é uma das tarefas mais difíceis, pois eles estão acostumados a ser chamados somente para receber notícias - geralmente más - sobre seus filhos. Durante o ano, porém, a escola deve oferece oficinas de pães, de confecção de bonecas, de informática, de dança, de teatro, de cabeleireiro, de pintura e outras atividades que podem ser usadas como fonte de renda pela família. A biblioteca e a sala de informática deveram ficar abertas à noite e nos finais de semana para a comunidade. "Assim os pais sentem que a escola também é deles", e avaliam positivamente as ações da escola.
v  Avaliação
 “Avaliar é verificar o alcance dos objetivos”, buscando responder se o que foi planejado foi realmente alcançado.
              A avaliação existe para aferir o grau de domínio das competências visadas e deve ocorrer antes, durante e depois da ação, da formação, das oficinas e da atividade do reforço é ela que irá nortear todo o processo. No âmbito dos referenciais de formação pedagógica contínua de formadores, concentrar-se na participação, estimulando à sua capacidade de reflexão e partilha, de auto avaliação e coresponsabilizando-os pela monitorização dos seus progressos. Ao formador compete orientar os formandos, apoiando-os no seu processo formativo. A formação dá-se-á em - ação reflexão e ação - das atividades propostas.









   

3 comentários:

  1. oi sou o joão lucas da turma 208 mat. e eu queria poder saber da historia de fundacao do cintra eu ja procurei no goglee mais ñ encontrei poderia me da uma ajuda.muito obrigado e um abrco para toda a galera do cintra.

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  2. ptocura ir na biblioteca de escola pra vc ter o trabalho de pesquisar

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  3. Ué, como a senhora pode falar de propostas pedagógicas para melhorar o rendimento dos alunos da Fundação Nice Lobão, se você é defensora do SIMULADO, que é um tipo de avaliação atrasada e ineficiente? Não atoa, mais de 90% dos alunos do Ensino Médio ficaram com médias abaixo de 6.
    As avaliações Bimestrais sendo elas objetivas ou subjetivas,é que devem ser adotadas, pois as mesmas avaliam o rendimento específico do aluno nas respectivas disciplinas.
    Com a aplicação do SIMULADO, a escola demonstra uma política vergonhosa de tentar a todo custo passar de ano os alunos de maneira "arrastada" - como é comum em nosso país.
    O que era para "ajudar" os alunos acabou atrapalhando!!! É, são as ironias da vida, senhora pedagoga!!!

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